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sábado, novembro 23, 2024
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Em audiências com a Fenasps, INSS reafirma política irresponsável de manter agências abertas

Imitando a irresponsabilidade do governo ao qual serve de joelhos e praticamente se rastejando, a atual gestão do INSS continua se recusando a suspender a reabertura das agências da autarquia. A exemplo de Bolsonaro, a gestão do INSS pouco se importa com as consequências dessa reabertura precipitada — em plena covid — para as vidas dos servidores e dos milhões de segurados do instituto.
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Nas três audiências virtuais com a Fenasps (federação nacional), realizadas dias 4, 11 e 14 de setembro, a gestão do INSS afirmou que está mantido o calendário de reabertura das APS, apesar de a federação lembrar que a pandemia do novo coronavírus ainda está longe de uma estabilização no país, que grande parte das agências está sucateada e que 60% dos servidores da autarquia estão nos chamados grupos de risco da covid-19. Nada disso, porém, sensibiliza a gestão.

Além de colocar em risco as vidas de servidores e segurados, a irresponsável e precipitada reabertura das APS é uma farsa, na medida em que os agendamentos não estão sendo cumpridos e as agências não têm sequer perícia médica. Por que a gestão insiste em manter esse teatro do absurdo? Por que insistir na farsa?

Nas audiências com a gestão, a Fenasps destacou que, por mais que o INSS alegue possuir um protocolo de “proteção” aos servidores, esse protocolo é insuficiente. Primeiro, porque o número de mortos pela covid-19 mantém-se numa taxa média de quase mil óbitos por dia. Segundo, porque o referido protocolo não prevê, por exemplo, testagem em massa dos servidores(as) ou uma ampla higienização dos locais de trabalho. Mas isto também não sensibiliza a gestão.
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Além de manter a reabertura das APS para atendimento presencial, o governo e a gestão do INSS anunciaram mais uma perversidade: uma nova revisão de benefícios, com a convocação de mais 1,7 milhão de segurados em plena pandemia, o que vai aumentar ainda mais as aglomerações nas unidades da autarquia e, consequentemente, a disseminação da covid. A revisão é parte da contrarreforma da Previdência Social, feita com o objetivo de cortar benefícios em grande escala.

Nas audiências com a gestão, a Fenasps também lembrou que, em diversas unidades do INSS, além do número reduzido de servidores para o atendimento presencial, não há sequer os anteparos de acrílico nos guichês, deixando boa parte dos postos de trabalho desprotegidos.

A Fenasps reafirmou (e continua reafirmando) sua posição contrária à reabertura das agências neste momento, a necessidade de manutenção do trabalho remoto, da concessão automática dos benefícios e do indicativo de Greve Sanitária, conforme aprovado nos fóruns dos servidores, como assembleias dos sindicatos estaduais e plenária nacional da federação.

O governo Bolsonaro e a gestão do INSS, na pessoa de seu presidente, Leonardo Rolim, deverão ser responsabilizados pelo eventual aumento dos índices de contaminação de covid entre servidores e segurados da autarquia.

Não adianta o presidente do INSS ir à televisão pedir desculpas. O que se viu na última segunda-feira (14/9), nas portas das agências, foram idosos, pessoas doentes e do grupo de risco se expondo na esperança vã de terem seu direito reconhecido.

É preciso fortalecer e ampliar a adesão à greve sanitária no INSS. É uma greve em defesa da vida.
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