Já repercute a denúncia de racismo feita pela técnica de enfermagem Rosana Rezende dos Santos, do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), que na última sexta-feira (4/11) acusou sua colega de trabalho, a também técnica de enfermagem Marília Romualdo C. Do Amaral, de fazer propaganda da organização norte-americana Ku-Klux-Klan, responsável por perseguições e assassinatos de negros nos EUA.
Nesta segunda-feira (7/11), acompanhada por dirigentes do Sindsprev/RJ, Rosana foi recebida pela chefia da Divisão de Enfermagem do HFSE, que, após ouvir as queixas da servidora, respondeu que o assunto está sendo tratado no âmbito da Ouvidoria e da Direção-Geral do hospital. Segundo a Divisão de Enfermagem, a queixa já feita por Rosana à Ouvidoria do HFSE será tratada pela área disciplinar interna do hospital e pela Comissão de Ética do Ministério da Saúde. “Queremos que as coisas sejam tratadas dentro da lei, independente de cor, gênero ou credo das pessoas envolvidas. Nosso interesse é que o ambiente de trabalho volte à normalidade”, afirmou Viviane Xavier, chefe da Divisão de Enfermagem.
A denúncia feita por Rosana junto à Ouvidoria do HFSE foi motivada pelo fato de Marília estar divulgando, em uma caneca, os símbolos da Ku-Klux-Klan. A caneca traz escrita a frase “Eu sou da CusCuz Klan”, numa tentativa inadmissível de fazer humor com questão tão grave, seguida da ilustração de pessoas usando o tradicional capuz que caracteriza aquela organização racista.
Durante a reunião com Rosana, a Divisão de Enfermagem não permitiu a entrada de dirigentes do Sindsprev/RJ e de jornalistas do sindicato. Após a reunião, contudo, Rosana manifestou contrariedade com o posicionamento da Divisão de Enfermagem. “A postura da Divisão de Enfermagem não me satisfez. Afinal, até quando eu terei de conviver com uma colega de trabalho usando aquela caneca com propaganda da Ku-Klux-Klan, uma organização racista? Eu gostaria muito de resolver a questão internamente, mas, se não for possível, vou fazer uma queixa-crime na delegacia de crimes de ódio”, disse Rosana.
“A Lei 7.716, de 1989, define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Ela condena, portanto, o uso de símbolos que façam apologia do racismo.
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Por isso que o uso da caneca com o símbolo da Ku-Klux-Klan é crime e, como tal, tem de ser tratado. A Ku-Klux-Klan é uma organização de ideologia nazista.
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É inaceitável. Exigimos providências”, frisou Osvaldo Mendes, dirigente da Secretaria de Gênero, Raça e Etnia.
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Também dirigente do Sindsprev/RJ e servidor lotado no HFSE, Luiz Henrique dos Santos disse que, em conversa com ele, o diretor-geral do hospital, Silvio Valença de Lemos Neto, afirmou que a denúncia feita pela servidora Rosana Rezende será tratada pela Corregedoria do Ministério da Saúde no Rio.
Na noite desta segunda-feira (7/11), a denúncia foi veiculada pelo programa RJ TV, da Rede Globo, que entrevistou Rosana e dirigentes do Sindsprev/RJ.
Assista ao vídeo com a reportagem sobre a denúncia de racismo no HFSE, clicando no link abaixo: