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terça-feira, dezembro 3, 2024
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CTB repudia ataque ao Sindsprev/RJ e à greve da saúde federal

Em nota oficial divulgada no último sábado (8/6), a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) do Rio de Janeiro repudiou a atitude do presidente da CUT do Rio de Janeiro, Sandro Cezar, de incitação à ocupação da sede do Sindsprev/RJ (clique aqui para ler o documento ). Com o título “Nota de repúdio aos ataques do presidente da CUT-Rio ao Sindsprev-RJ”, a CTB relaciona a atitude de Cezar aos atos golpistas de 8 de janeiro, que tentaram impedir a posse de Lula e instalar uma ditadura no país.

“A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Rio de Janeiro manifesta, através da presente nota, seu total repúdio à atitude do Presidente da CUT-Rio de, seguindo o exemplo dos bolsonaristas de 8 de janeiro, incitar sua base a invadir a sede do Sindsprev. Uma prática irresponsável que jamais poderia ser tomada por um dirigente de uma entidade sindical”, afirma o documento.

“O Sindsprev lidera uma greve histórica na saúde, está na linha de frente da resistência ao esquartejamento da rede federal, dialoga na base com trabalhadoras e trabalhadoras do segmento e tem deles o seu reconhecimento”, frisa a CTB. E convida todo o movimento sindical a prestar o seu irrestrito apoio a mais esta luta em defesa do caráter público do Sistema Único de Saúde (SUS).

“As Centrais Sindicais e os Movimentos Sociais devem se unir ao sindicato na defesa do SUS, apoiar o movimento grevista e cobrar do governo federal uma solução para a rede federal no Rio de Janeiro e para as pautas levantadas pelos trabalhadores e trabalhadoras da saúde”, assinala a nota oficial da central sindical.

‘Banditismo sindical’ – Na nota oficial a central sindical critica o caráter antissindical do áudio e convoca o movimento sindical a se solidarizar com o Sindsprev/RJ. “A CTB-RJ convoca sua base social e todo o movimento social progressista, que acredita na democracia e repudia o banditismo sindical a defender o patrimônio do Sindsprev, defender a sede dessa entidade, defender o direito dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde de lutarem e, na prática, defender também o próprio SUS”.

A nota termina apostando no fracasso da incitação. “Assim como fracassou o 8 de janeiro, temos certeza que essa movimentação inconsequente já nasceu falha. A democracia vencerá mais uma vez”.

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