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sábado, novembro 23, 2024
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Comando de Greve prepara visitas e mobilizações nas gerências do INSS no Estado do Rio

Reunião do Comando de Greve do INSS no Estado do Rio, realizada na noite desta quinta-feira (18/7), aprovou um calendário inicial de visitas às gerências da autarquia. O objetivo é construir a paralisação nas agências e assim viabilizar a greve no Estado. O Comando de Greve do INSS também definiu a produção de materiais impressos, como adesivos, cartazes e uma carta aos segurados do INSS para explicar os motivos da greve nacional deflagrada na última terça-feira (16/7).

Uma próxima reunião do Comando de Greve acontecerá na quarta-feira (24/7), a partir das 18h, por meios virtuais. Além das pautas específicas do INSS, a reunião de quarta-feira vai avaliar a possibilidade de mobilizações conjuntas com os servidores da rede federal de saúde, em greve desde o dia 15 de maio.

Se você é servidor do INSS no Estado do Rio, participe da próxima reunião do Comando de Greve, na quarta (24/7), a partir das 18h. O link de acesso à reunião será divulgado na segunda-feira (22/7).

Proposta do governo mantém perversa estrutura remuneratória

Na 4ª Mesa de Negociação Temporária e Específica do Seguro Social, realizada na última terça-feira (16/7), em Brasília, o governo recuou na intenção de extinguir a GAE, o que, na avaliação da Fenasps e sindicatos filiados, já é resultado da greve nacional dos trabalhadores do INSS iniciada esta semana.

Em relação à proposta anterior, que indicava um reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 5 % para abril de 2026, o governo propôs percentuais de 9% para janeiro de 2025 e 9% para janeiro de 2026, totalizando 18% de reajuste, além de um ajuste dos steps, referentes à mudança de classe e padrão. No entanto, a proposta não altera a perversa estrutura remuneratória, na medida em que os reajustes incidiriam apenas sobre a GDASS. O que também contradiz o Acordo de Greve de 2022, que prevê a incorporação gradual da GDASS ao vencimento básico. Acordo este, infelizmente, ainda não cumprido em sua integralidade.

Lutar por concurso público é essencial para carreira de Estado

Importante destacar que, pelo Acordo de Greve de 2015, os aposentados passaram a receber a média dos 5 anos da GDASS do período anterior à aposentadoria, e não a regra anterior que provocava redução de praticamente 50% do salário quando da aposentadoria. Pela proposta do governo, os servidores em vias de se aposentar teriam de trabalhar mais 5 anos para receberem a gratificação. A proposta do governo também não deixa claro como seria o reajuste para os servidores já aposentados, que totalizam cerca de 50 mil trabalhadores.

Na reunião desta quinta-feira (18/7), o Comando de Greve avaliou que, sem a realização de concurso público, não terá sentido, por exemplo, falar em carreira típica de Estado ou em reerguimento do INSS como a maior autarquia de previdência pública do mundo.

Veja a Carta aos segurados do INSS produzida pelo Sindsprev/RJ

 

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