O Sindsprev/RJ convida os servidores do INSS para a reunião do Comando de Greve que acontece hoje (18 de julho), a partir das 18h, por meios virtuais. O link para participar da reunião está disponível abaixo:
Entre outras questões, a reunião do Comando de Greve vai definir e organizar um calendário de visitas às gerências e agências do INSS no Estado do Rio, onde os servidores também acataram o indicativo de greve por tempo indeterminado apresentado pela Fenasps (federação nacional). No Rio, o indicativo foi acatado em assembleia realizada na última terça (16/7).
Na 4ª Mesa de Negociação Temporária e Específica do Seguro Social, também realizada na última terça-feira (16/7), em Brasília, os representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentaram uma proposta em que o governo admite recuar na intenção de extinguir a GAE, o que, na avaliação da Fenasps e sindicatos filiados, já é resultado da greve nacional dos trabalhadores do INSS iniciada esta semana.
Em relação a reajuste salarial, o governo propôs a aplicação do índice de 18% até abril de 2026, avançando na comparação com a rejeitada proposta anterior, que era de aplicar índices de 9% e 5% sobre o vencimento básico e extinguir a GAE. No entanto, a proposta do MGI é que o reajuste incida sobre a GDASS, o que, na avaliação da Fenasps, mantém a regressiva estrutura remuneratória atualmente vinculada a uma gratificação de produtividade.
Sobre as pautas relacionadas à carreira do seguro social — como a discussão sobre nível superior e carreira típica de Estado — o governo acenou com a proposta de discuti-las no Comitê Gestor de Carreira, que existe desde 2015, mas nunca foi efetivamente implementado.
Na avaliação da Fenasps, é preciso (e possível) avançar mais nas negociações com o governo, o que implica fortalecer a greve nacional iniciada nesta terça-feira (16/7). Greve que, em seu primeiro dia, já contou com a adesão (total ou parcial) de servidores do INSS em 11 estados brasileiros, como Bahia, Ceará, Rio de janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
Leia a íntegra da proposta do governo, clicando no link abaixo: