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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Com segunda onda da covid, rede pública de saúde pode entrar em colapso no curto prazo

Se alguém ainda tinha dúvidas de que a segunda onda da covid-19 já chegou (e chegou com força) na maioria dos estados brasileiros, os dados recentemente apresentados por instituições de pesquisa e secretarias de saúde confirmam o recrudescimento da pandemia.

No município do Rio de Janeiro, por exemplo, pela primeira vez desde junho a rede SUS da cidade possui mais pessoas na fila por uma vaga de UTI para covid-19 do que leitos disponíveis. Nesta terça-feira (24/11), segundo a secretaria municipal de Saúde, já havia 513 pacientes internados em leitos de terapia intensiva na rede pública da capital — que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais, atingindo uma ocupação de 93%. Outros 73 pacientes aguardam transferência para algumas das 39 vagas restantes.

Nas unidades estaduais de saúde, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio, a taxa de ocupação, considerando todas as unidades da rede estadual destinadas à covid-19, é de 40% em leitos de enfermaria e de 77% em leitos de UTI.
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No total, na rede pública, 184 pacientes com casos suspeitos ou confirmados de coronavírus aguardam transferência para leitos de internação.
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Pela quinta semana consecutiva, o Estado do Rio apresentou alta nos pedidos de internações para pacientes com covid-19.
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A Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, o governo do Estado e a prefeitura do Rio anunciaram, na segunda-feira (23/11), a abertura de 214 leitos para pacientes com covid-19. A nota conjunta assinada pelo Ministério, governo estadual e prefeitura do RJ explica que a expansão das vagas é necessária “devido à verificação do aumento dos indicadores de saúde em relação à covid-19”. Os leitos deverão ser abertos nas seguintes unidades: Hospital Estadual Anchieta (25), Hospital Universitário Pedro Ernesto (45), Hospital São Francisco na Providência de Deus (60), Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (25), Hospital Universitário Gaffreé e Guinle (13), Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas e Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (10).

Outra medida anunciada foi a suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais de urgência e emergência da rede SUS no Rio de Janeiro, a partir do dia 7 de dezembro de 2020. Serão mantidas apenas as cirurgias eletivas de alta complexidade, como oncológicas, bariátricas, vasculares, ortopédicas e neurológicas.

Além da maior procura por leitos de UTI nas redes pública e privada em todo o país, outro indicador da segunda onda de covid é o aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), constatado por levantamento produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com dados atualizados até terça (24/11).

Embora a síndrome respiratória aguda grave possa ser causada por diferentes vírus respiratórios, este ano constatou-se que 98% dos casos da síndrome são causados pelo novo coronavírus. Segundo a Fiocruz, o aumento de casos da síndrome está ocorrendo em todo o Brasil.

Desde o início da pandemia, a covid já matou 170.179 pessoas em todo o país. O número de infectados pelo coronavírus já ultrapassou 6 milhões de brasileiros. Para infectologistas e especialistas em saúde, uma das causas da segunda onda da doença está no fato de grande parte dos brasileiros ter relaxado na observância das medidas de prevenção, como uso de máscaras, higienização com álcool em gel e distanciamento social.

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