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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Centrais convocam mobilizações pela rejeição da reforma no segundo turno

Em reunião, em São Paulo, nesta quinta-feira (18/7), as centrais sindicais aprovaram uma agenda de mobilizações em todo o país dando continuidade à campanha pela rejeição da reforma da Previdência (Proposta de Emenda Constitucional, número 6). De autoria do governo Bolsonaro, a PEC 6/2019 reduz direitos previdenciários, acabando, na prática, com a aposentadoria integral, aumentando o tempo exigido para exercer o direito ao benefício e cortando pela metade pensões e o Benefício de Prestação Coninuada (BPC), pago a idosos que vivem na miséria.

Como se trata de emenda constitucional tem que passar por duas votações na Câmara dos Deputados e duas no Senado. Passou num primeiro turno na Câmara, no dia 10 de julho, sob suspeita de compra de votos. As discussões voltarão a ser feitas a partir de 6 de agosto, quando o Congresso Nacional retorna do recesso iniciado no último dia 18. Por isto a importância de manter e ampliar a luta.

Veja o calendário

O calendário de mobilização aprovado pelas centrais prevê: de 19 a 26 de julho, reuniões e plenárias nos sindicatos, fóruns de lutas e movimentos sociais, para preparar os protestos, sobretido o Dia Nacional de Lutas e Paralisações Contra a Reforma da Previdência e em Defesa da Educação, em 13 de agosto; de 29 de julho a 2 de agosto, pressão sobre os deputados, nas suas bases e gabinetes, coleta de assinaturas e atos nos locais de trabalho e públicos; de  5 a 12 de agosto, período em que deve ocorrer o segundo turno, intensificar a pressão nos aeroportos e em Brasília.

No dia 6, as centrais decidiram convocar uma grande mobilização nacional, com atos, paralisações e manifestações em Brasília e nos estados (capitais e interior). E, em 13 de agosto, realizar uma grande mobilização nacional, com protestos e paralisações nos estados e na capital federal, junto com a Educação.

Grande ato dia 13 de agosto

O texto da reforma foi aprovado em primeiro turno no dia 10 de julho na Câmara dos Deputados, por 379 votos a 131. O placar não teria sido este, não fosse a escandalosa compra de votos feita pelo governo Jair Bolsonaro, através da liberação de R$ 3,6 bilhões em emendas parlamentares, algo em torno de R$ 40 milhões para cada parlamentar.

O desgaste provocado pelo uso de dinheiro público e pelos prejuízos que a PEC 6 causará aos trabalhadores, não permitiram a Maia conseguir a aprovação do texto em segundo turno antes do recesso de julho. Mas já disse que tem pressa e que colocará a PEC para votação em segundo turno, no dia 6 de agosto. Por isto a necessidade de ampliar desde já a resistência. Para repetir as grandes mobilizações que desde abril vêm sendo convocadas contra a reforma e cortes na educação.

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