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sábado, novembro 23, 2024
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Até quando os profissionais de enfermagem continuarão morrendo pelo descaso dos governos?

Nesta terça-feira (12/5) começa a 81ª Semana Brasileira de Enfermagem. Promovida pela  Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), o evento, contudo, tem que servir como um firme protesto desses valorosos profissionais contra as condições de trabalho cada vez mais precárias e insalubres que vivenciam no interior das unidades (públicas e privadas) de saúde. Senão vejamos.

1 – Com o assustador número de 98 óbitos provocados pela covid-19 até o momento, segundo levantamento do Cofen, os profissionais de enfermagem participam de uma guerra perdida de antemão. Uma guerra perdida não para o coronavírus, mas para o descaso dos governos federal, estaduais e municipais, que nos últimos anos sucatearam unidades públicas de saúde em níveis sem precedentes, retirando assim as condições básicas e necessárias para que os valorosos profissionais de enfermagem exerçam suas funções com a dignidade e o respeito que merecem. Profissionais que, mesmo sob péssimas condições de trabalho, continuam na linha de frente do atendimento a milhares de pacientes vitimados pela grave pandemia de coronavírus que assola o Brasil.

2  – Tão logo a pandemia de coronavírus começou a se disseminar no Brasil, parte expressiva da população começou finalmente a reconhecer o valor do trabalho realizado por esses dignos e dedicados profissionais, qualificando-os de verdadeiros ‘heróis’. No entanto, são heróis seguidamente desrespeitados por governos, gestores e pelas próprias divisões de enfermagem no interior das unidades de saúde. Profissionais vítimas de assédio moral e frequentemente constrangidos a exercer suas funções com equipamentos de proteção individual (EPIs) vencidos, insuficientes ou mesmo fora de padrão.
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Profissionais sujeitos à contaminação pela covid-19, na maioria das vezes condenados pela negligência de governos e gestores a um adoecimento que poderia ser evitado, se houvesse uma política de saúde realmente comprometida com a preservação de suas vidas e as de seus pacientes. Os heróis tradicionais têm máscaras.
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Mas, ao contrário desses heróis, os profissionais de enfermagem que dedicam suas vidas ao salvamento de outras vidas, os heróis da saúde, não têm máscaras de proteção. E quando as têm, são máscaras vencidas.
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3 – Até quando os profissionais da enfermagem, como parte essencial dos profissionais de saúde, continuarão morrendo por conta da irresponsabilidade de governos e gestores? Até quando? Esta situação intolerável não pode mais continuar. É preciso resgatar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), trabalhando por sua efetiva reconstrução.

4 – Como entidade representativa dos trabalhadores federais da saúde e da previdência públicas no Estado do Rio, o Sindsprev/RJ se irmana aos profissionais de enfermagem em sua digna luta por uma saúde pública gratuita, universal e de qualidade para toda a população. Também se irmana à luta desses valorosos profissionais por condições dignas de trabalho, contra o sucateamento e a precarização das unidades públicas de saúde em todo o país.

5 – Que nesta 81ª Semana Brasileira de Enfermagem os governos se conscientizem cada vez mais da necessidade de proteger a saúde dos profissionais que estão na linha de frente do combate à gravíssima pandemia de coronavírus. Profissionais que estão fazendo o que a maioria dos governos nunca se preocupou em fazer: salvar vidas.

Diretoria Colegiada do Sindsprev/RJ

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