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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Assembleia do Into debate reivindicações e perspectivas da greve na rede federal do Rio

Assembleia dos servidores do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) realizada na tarde desta terça-feira (21/5) debateu as reivindicações da greve da rede federal e as perspectivas do movimento. O debate foi uma iniciativa do Sindsprev/RJ no sentido de estabelecer um diálogo com os servidores e assim criar possibilidades para uma futura adesão do Into à greve.

Responsável por apresentar os informes básicos, a dirigente regional do Sindsprev/RJ em Jacarepaguá, Cristiane Gerardo, destacou a luta pela Carreira da Ciência e Tecnologia como uma das reivindicações centrais, ao lado de concurso público, pagamento de insalubridade no percentual de 20% do vencimento-base, enquadramento dos auxiliares de enfermagem como técnicos e não ao fatiamento ou privatização das unidades federais.

Assista ao vídeo sobre a assembleia do Into, clicando no link abaixo:

“Nossa atual carreira, da Previdência, Saúde e Trabalho, tem uma estrutura remuneratória confusa e incompatível com nossas necessidades. Uma carreira que não será capaz de recompor o poder de compra dos nossos salários, que perderam 49% nos últimos anos. A prova é que a nossa atual gratificação [GDPST] não é permanente nem fixa. Quanto à insalubridade, é absurdo que continuemos recebendo o adicional em grau médio, pois atuamos com doenças infecto-contagiosas. E na questão do enquadramento dos auxiliares como técnicos, o que reivindicamos é também o fim dos desvios de função. Por isso é que lutamos pela carreira da Ciência e Tecnologia. Por isso é que a greve começou forte na rede federal. E por isso é que fazemos um apelo aos trabalhadores do Into, no sentido de construírem a possibilidade de entrar na greve”, disse ela.

Outro ponto criticado pela dirigente foi a postura do Ministério da Saúde durante a primeira negociação de greve, ocorrida na última sexta-feira (17/5). “Na ocasião, a coordenadora-geral de gestão de pessoas (Cogepe), Etel Matielo, afirmou que o governo não terá condições de cumprir o acordo de greve assinado em agosto de 2023, o que é inaceitável”, frisou.

Nesta quarta-feira (22/5), a partir das 11h, os servidores da rede federal fazem ato unificado em frente à entrada principal do Into. “A adesão dos institutos à greve será fundamental para que aumentemos o nosso poder de pressão sobre o governo e assim conquistemos nossas reivindicações. É este diálogo que começamos a construir com os trabalhadores do Into”, concluiu Cristiane.

 

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