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terça-feira, dezembro 3, 2024
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Às vésperas da terceira onda da covid, Bolsonaro amplia desmonte dos hospitais federais

Na próxima segunda-feira (31/5) começam a vencer os contratos temporários de 3.117 profissionais de saúde que trabalham desde o ano passado nos nove hospitais e institutos federais do Rio de Janeiro.
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A saída em massa vai gerar o colapso no atendimento à população, que já é muito precário, às vésperas da terceira onda da pandemia do novo coronavírus.
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As consequências são imprevisíveis.
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O Ministério da Saúde tinha conhecimento da situação e do grande impacto que teria sobre a vida da população, mas somente neste mês de maio tomou a decisão de contratar, sem licitação, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para organizar um processo seletivo com a finalidade de preencher as vagas a serem abertas. A dirigente regional do Sindsprev/RJ, Christiane Gerardo, classificou a saída em massa de profissionais da rede federal como uma afronta e um crime contra a vida da população. “Nem as investigações do Ministério Público Federal ou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Genocídio foram capazes de frear a política privatista e a corrupção do governo”, afirmou.

Para a dirigente, não se trata de negligência, o que já seria muito grave, mas de mais uma ação deliberada do governo Bolsonaro para desmantelar o sistema público de saúde, mesmo em plena pandemia, para justificar a entrega dos hospitais federais a grandes grupos privados, como a rede D’Or. “Já na terça-feira teremos menos 1,4 mil profissionais na rede federal, gerando o fechamento de leitos, inclusive de CTIs, e o aumento do caos no atendimento, em plena terceira onda da pandemia”, alertou.

Acrescentou que o governo federal sabia disto desde o ano passado. “Mesmo assim, de forma proposital, não fez nada para evitar o colapso, dando continuidade à sua política genocida de esvaziamento dos hospitais e institutos federais, como parte da preparação da privatização do setor que é o filé mignon da saúde pública”, afirmou. Christiane acrescentou que as várias formas de contratação na saúde federal – por seleção simplificada, terceirização e as já existentes de servidores estatutários – são uma antecipação do caos a ser gerado em todo o serviço público, caso seja aprovada a reforma administrativa, através da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32.

Corrupção

Para a dirigente, o Ministério da Saúde no governo Bolsonaro não está interessado em melhorar o atendimento, mas em garantir dinheiro de obras contratadas desnecessariamente, sem licitação, que levaram ao afastamento do superintendente do ministério no Rio de Janeiro, coronel George Divério. O militar foi também responsável pelo processo seletivo que em agosto do ano passado contratou temporariamente 3.117 profissionais, com inúmeras irregularidades.

Segundo Christiane, o processo foi uma fraude, sendo inaceitável sob todos os pontos de vista, inclusive porque excluiu 90% dos profissionais em atividade nas unidades federais de saúde. Lembrou que esta seleção é parte da política de esvaziamento da rede federal de saúde, ao prever a contratação de 4.117 profissionais, mas convocar apenas 3.117, número que corresponde a menos da metade do déficit de pessoal dessas unidades, estimado em 8 mil postos de trabalho em 2020.

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