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sábado, novembro 23, 2024
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Nelson Teich mostra conivência com irresponsabilidade de Bolsonaro no trato da covid-19

Um blá blá blá interminável e uma completa falta de objetividade. Assim foi a lamentável entrevista coletiva do ministro da saúde, Nelson Teich, concedida na tarde da última segunda-feira (11/5) para anunciar ‘novos critérios’ de orientação a estados e municípios sobre medidas de distanciamento social que devem adotar para enfrentar o avanço da epidemia de covid-19.

Sempre evitando assumir responsabilidades ou qualquer protagonismo para o seu ministério nas ações de combate ao coronavíruns, Teich limitou-se ao plano das generalidades e abstrações vazias que, em termos práticos, nada dizem e nada significam.

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O suposto ‘plano’ que apresentou prevê um sistema de pontos baseado em quatro critérios: capacidade hospitalar instalada, contexto epidemiológico, velocidade de crescimento e índices de mobilidade urbana. Em nenhum momento, porém, o ministro chamou ao Ministério da Saúde a responsabilidade de coordenação das ações nacionais sobre covid-19, como deveria se esperar de um ministério digno deste nome.

A política de não assumir tal protagonismo está plenamente de acordo com os desejos de Bolsonaro, que pressiona cada vez mais pelo retorno pleno das atividades econômicas no país, sem qualquer consideração sobre os efeitos que isto poderá trazer em termos epidemiológicos e em perdas de vidas humanas.

Durante a entrevista, Teich foi informado por jornalistas de que, na mesma segunda-feira (11), Bolsonaro editara decreto incluindo academias, salões de beleza e barbearias na lista de ‘serviços essenciais’ a serem liberados durante a quarentena. Aparentemente ‘surpreso’, ele perguntou aos presentes: ‘saiu hoje isso? Falou agora?’. Em seguida, disse aos jornalistas: ‘não é atribuição nossa.

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Isso é uma decisão do presidente’, sinalizando sua concordância tácita com o absurdo decreto.

De duas, uma: ou Teich mente ao se dizer ‘surpreso’ e, assim, será conivente com mais uma medida irresponsável de Bolsonaro.

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Ou então, se discorda do decreto presidencial, ficou completamente desmoralizado pela medida tomada unilateralmente e à revelia de sua pasta. Seja como for, em termos objetivos a gestão Teich está se mostrando ainda mais vergonhosa e omissa que a de Henrique Mandetta.

Enquanto isto, aumenta cada vez mais o número de pessoas mortas em decorrência do coronavírus no Brasil, que nesta segunda-feira (11) atingiu a assustadora marca de 11.519 óbitos e 168.331 pessoas contaminadas, segundo balanço divulgado pelo próprio Ministério da Saúde.

Ao mesmo tempo em que governadores e prefeitos adotam medidas ainda mais restritivas de isolamento social — algumas delas chegando ao completo lockdown — como forma de reduzir a disseminação do coronavírus, Bolsonaro segue em sua irresponsável linha de ‘liberar geral’ para as atividades econômicas, atendendo às pressões de grandes empresas, especuladores e sistema financeiro.

A lamentável entrevista de Nelson Teich, além de irresponsável, foi completamente inútil, na medida em que, independente da omissão do Ministério da Saúde, governadores e prefeitos já vêm adotando políticas de isolamento para minimizar os efeitos da covid-19. Governos estaduais e prefeituras de todo o país vêm fazendo justamente aquilo que o governo Bolsonaro se recusa a fazer: priorizar vidas humanas, e não interesses capitalistas de grandes empresários e especuladores.

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