As propostas e políticas do governo federal para a educação pública e os direitos previdenciários serão alvos de novos protestos no dia 30 de maio, uma quinta-feira. Essa é a data escolhida por entidades sindicais e estudantis do setor para mais uma jornada e manifestações em defesa da Educação e Previdência Social públicas, que ocorrerá, portanto, exatos 15 dias após os maiores atos de rua até aqui contra o governo Bolsonaro. A jornada será também preparatória para a greve geral puxada pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho, cujo alvo central é derrubar a PEC-06/2019, a proposta de emenda constitucional que elimina direitos previdenciários da classe trabalhadora.

Entidades nacionais representativas dos diversos segmentos que atuam na educação pública já começaram a organizar o protesto. A preparação da nova mobilização do setor foi definida em reunião na sexta-feira (17), em Brasília, da qual participaram o Sinasefe  (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), a Fasubra, a Fenat, a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e a UNE (União Nacional dos Estudantes).

As organizações planejam uma agenda de atividades que antecedam os atos do dia 30, que inclui iniciativas dentro das universidades, institutos e colégios e eventos nas ruas, para levar o que se faz e produz na educação à população. Dentro desse cronograma, pretende-se fazer um dia de educação na rua em 22 de maio.

O Sindsprev-RJ apóia as manifestações da Educação pública e participa da campanha nacional contra a reforma da Previdência de Bolsonaro (PEC-6/2019) e reafirma  a necessidade de participação de toda a categoria neste momento.