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sábado, novembro 23, 2024
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Sob chuva, ato no Centro do Rio diz ‘não’ ao desmonte do SUS e dos serviços públicos

O frio e a chuva que caíram sobre o Centro do Rio, na noite da quarta-feira (16), não detiveram a manifestação que defendeu a manutenção de todos os serviços da saúde pública no Rio de Janeiro. “Saúde/na chuva/Crivella a culpa e sua”, entoavam em coro os cerca de 300 manifestantes, a maioria agentes comunitários de clínicas da família sob a gestão da Prefeitura do Rio, cujos serviços estão ameaçados de corte.

Servidores das redes federal e estadual de saúde, embora em menor número, também participaram, assim como profissionais de outras áreas, como a educação e a Previdência.  Pela manhã, protesto no Hospital Federal de Bonsucesso, com participação de servidores de várias unidades hospitalares federais, parou a av. Brasil no sentido Centro, numa manifestação contrária a quaisquer modelos de privatização, ao fechamento de qualquer serviço de saúde e em repúdio às reformas e projetos que eliminam direitos previdenciários e trabalhistas.

Bandeiras igualmente defendidas à noite, quando os agentes comunitários saíram em passeata. “Estamos vivendo sob muita insegurança”, disse, à reportagem do Jornal do Sindsprev, uma agente comunitária da Área 1, que abrange o Centro do Rio. “Estamos nas ruas para defender a saúde pública”, afirmou.

Tanto o prefeito Marcelo Crivella, quanto o governador Luiz Fernando Pezão e o presidente Michel Temer foram alvos do protesto. Eles foram acusados de trabalharem para o desmonte da saúde pública. Também houve menções à ameaça de privatização dos hospitais federais e à situação caótica da saúde estadual. O pacote de medidas anunciado pelo governo federal contra o funcionalismo público foi criticado.

Plenária

A manifestação que começou nas escadarias da Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, por volta das 18h45 saiu em passeata pela rua Evaristo da Veiga, virou a esquerda na Senador Dantas até encontrar a rua Santa Luzia, certca de 400 metros à frente, de onde seguiu rumo à av. Primeiro de Março e Candelária, percurso de aproximadamente 2,5 quilômetros.

Ainda quando estavam na Cinelândia, os manifestantes propuseram a realização de uma plenária na semana seguinte na Câmara dos Vereadores, cujas portas estavam fechadas com cadeados para os trabalhadores da saúde nesta quarta-feira.

Diante da chuva, chegou-se a cogitar realizar o ato dentro das dependências do prédio do legislativo, mas não foi possível – o acesso ao imóvel estava bloqueado e cadeados trancavam a porta principal, guardada por seguranças.

Os organizadores do ato, que teve a participação da Frente Em Defesa dos Hospitais Federais do Rio, ficaram incumbidos de tentar articular na Câmara a realização da plenária.

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