Trabalhadores do Grupo Hospitalar Conceição em Porto Alegre realizaram, na última quinta-feira (21/11), assembleia geral extraordinária para discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) imposto pela direção da empresa. O novo modelo de PCCS extingue cargos, restringe avanços e cria um ambiente competitivo numa realidade marcada por adoecimento dos trabalhadores em função de constante assédio moral negligenciado pela direção do Grupo Conceição.

Convocada por Sindisaúde-RJ e pela Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição (Aserghc), a assembleia teve a participação de representante do Sindsprev/RJ especialmente convidada para o evento.

A avaliação dos trabalhadores é que o PCCS não traz benefícios concretos. Diante disto, um ofício foi entregue ao Grupo Conceição, solicitando abertura de negociação direta com as entidades representativas da categoria, formação de comissão paritária para tratar do dimensionamento do quadro profissional, garantia da manutenção da política de remanejo para o turno da noite e a implementação de políticas efetivas contra o assédio moral.

Um indicativo de atos unificados, no próximo dia 10 de dezembro, em Porto Alegre e no Rio, foi proposto como forma de mobilização conjunta dos trabalhadores do Grupo Conceição. No Rio de Janeiro, uma assembleia online, na próxima segunda (25/11), às 18h, vai definir a participação dos trabalhadores no ato.