Professores de universidades federais, institutos federais e de centros federais de educação tecnológica (Cefets) anunciaram a disposição de entrar em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 15 de abril. Segundo reportagem do jornal Brasil de Fato, a decisão foi tomada em reunião conjunta entre representantes de 37 seções sindicais de diferentes partes do país, após assembleias locais.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) explica que a decisão pela greve foi tomada em consequência de “falta de avanço nas tentativas de negociação com o governo das pautas centrais da categoria”. Entre as pautas estão a recomposição salarial, a reestruturação da carreira e o fim da precarização das condições de trabalho.
Até a próxima terça-feira (9/4), os sindicatos que representam os docentes das universidades e institutos federais fazem assembleias para organizar a greve a ser iniciada no dia 15/4.
O calendário de mobilizações elaborado pelos docentes prevê um conjunto de atividades em Brasília após a data marcada para início da greve. No dia 16/4, uma audiência pública será realizada na Câmara dos Deputados; em 17/4 acontece a marcha de servidores e servidoras na capital federal; e no dia 18 vão ocorrer as atividades setoriais, com possível ato junto ao Ministério da Educação (MEC).
Se a greve dos professores for mesmo confirmada, a categoria docente das universidades pode se juntar aos servidores técnico-administrativos em educação (TAEs), em greve desde o dia 14 de março.