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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Nesta quarta (7/2), rede federal do Rio paralisa atividades com ato no DGH, a partir das 10h

Com um ato unificado a partir das 10h, em frente ao prédio do DGH (rua México 128, Centro), os servidores da rede federal do Rio fazem paralisação de 24h nesta quarta-feira (7/2). O protesto será um grande repúdio ao descaso do governo Lula (PT) no trato das reivindicações da rede federal, como reajuste, concurso público, fim do sucateamento e da entrega das unidades de saúde à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Durante a manifestação acontecerá o desfile do bloco carnavalesco ‘Filhos da Pública’.

Na segunda-feira (5/2), a ministra da saúde, Nísia Trindade, esteve no Rio de Janeiro para, junto com o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, inaugurar o polo de atendimento a pacientes de dengue em Curicica. A falta de pronunciamento da ministra sobre a caótica situação da rede federal foi duramente criticada por Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ. “Infelizmente a ministra não veio ao Hospital Federal dos Servidores do Estado [HFSE], onde os trabalhadores terceirizados do almoxarifado do HFSE estão sem vale-alimentação e sem previsão de pagamento dos salários, assim como os maqueiros e funcionários que atuam no cachê. Infelizmente a ministra Nísia não percorreu as outras unidades da rede federal do Rio, onde a situação é também muito precária, com falta de insumos, medicamentos e sobrecarga para a maioria dos servidores. Cadê o concurso público para a rede? Cadê a prometida valorização dos servidores? É por isso que vamos paralisar nossas atividades nesta quarta-feira, dia 7/2. A situação é insustentável”, pontuou.

O indicativo aprovado pelos trabalhadores da rede federal também inclui a decretação de greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 19 de fevereiro, caso o Ministério da Saúde continue se omitindo em relação à pauta dos servidores.

“O governo Lula (PT) está demonstrando não ter qualquer compromisso com a manutenção da rede federal sob gestão direta do Ministério da Saúde. Tanto é assim que o governo quer entregar as unidades da rede à Ebserh, um modelo falido e privatizante que vai na contramão de um SUS público, gratuito e universal de qualidade”, completou Sidney Castro, também dirigente do Sindsprev/RJ.

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