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sábado, novembro 23, 2024
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Enfermagem do Rio quer piso já e não poupa críticas aos governos federal, estadual e municipal do Rio

Com críticas à ministra da saúde, Nísia Trindade, ao governador Claudio Castro e ao prefeito Eduardo Paes, profissionais de enfermagem das redes federal, estadual e municipal de saúde protestaram, nesta quinta-feira (29/6), contra os sucessivos adiamentos na implementação do piso salarial da categoria.

Nesta sexta-feira (30/6), a partir das 10h, os profissionais fazem assembleia unificada em frente à Prefeitura do Rio, quando vão decidir os próximos passos de sua mobilização pelo piso. A possibilidade de uma greve por tempo indeterminado será um dos pontos discutidos pelos servidores.

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Convocada pelo Sindsprev/RJ, pelo Sindicato dos Enfermeiros do Rio (SindEnf-RJ) e pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, a manifestação unificada desta quinta (29/6) começou às 13h, em frente à entrada principal do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), com uma concentração de servidores que fechou a rua Sacadura Cabral e gerou alguns momentos de tensão com policiais militares que observavam os servidores.

Adiamento na aplicação do piso vem gerando indignação entre profissionais da enfermagem. Foto: Mayara Alves.

Por volta de 14h30, os profissionais de enfermagem saíram do HFSE em passeata rumo ao Hospital Municipal Souza Aguiar, unidade ameaçada de privatização pelo prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ), onde pretendiam dar uma rápida parada e, em seguida, prosseguir até a Prefeitura do Rio (Cidade Nova). No entanto, após percorrerem a rua Senador Pompeu e chegarem à Av.

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Pres. Vargas, as lideranças sindicais e os profissionais de enfermagem decidiram continuar a passeata até a sede da Prefeitura, sem passar pelo Souza Aguiar. Durante o trajeto na Pres. Vargas, uma parada de 30 minutos na pista central daquela avenida, nas proximidades do Campo de Santana, fechou o trânsito no entorno, trazendo assim grande visibilidade para as reivindicações da enfermagem.

“Não aceitamos mais adiamentos na implementação do piso. Não aceitamos que o piso fique condicionado ao julgamento no Supremo Tribunal Federal.

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As ministras Esther Dweck [Gestão e Inovação] e Nísia Trindade [Saúde] prometeram implementar o piso, mas nada aconteceu. Agora, alguns ministros do STF querem condicionar o valor do piso à jornada de trabalho e também falam em regionalização, o que é inaceitável. Continuaremos nas ruas para defender os nossos direitos”, frisou Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ. “Hoje os plantões foram nas ruas. Hoje ficou evidente que o caminho para conquistarmos o piso e os nossos direitos é a mobilização permanente. Por isso estamos aqui e continuaremos nas ruas”, destacou Luiz Henrique Santos, também dirigente do Sindsprev/RJ.

Ato unificado da enfermagem terminou com Vigília em frente à Prefeitura do Rio. Foto: Mayara Alves.

Ao chegarem à Prefeitura, no final da tarde, os profissionais depositaram suas faixas e cartazes no chão e, sob tendas montadas pelos sindicatos, iniciaram uma Vigília que permanecerá toda a noite e madrugada no local, como forma de também marcar o protesto contra o descaso da gestão Eduardo Paes no trato das reivindicações da saúde municipal, onde o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), uma promessa de campanha do então candidato, até hoje não foi efetivamente implantado.

As atividades dos dias 29 e 30/6 foram definidas e aprovadas por assembleia unificada da enfermagem do Rio ocorrida na última sexta (23/6), em frente à entrada do Hospital de Bonsucesso. Além de exigirem o pagamento do piso, os profissionais repudiam a estadualização de unidades federais, cobram o cumprimento do acordo de greve de 2014 e a garantia das 30h semanais para todos os servidores.

“A enfermagem na rua. Nísia, a culpa é sua”

(palavra de ordem gritada pelos profissionais de enfermagem durante a manifestação desta quinta-feira).

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