O Sindsprev/RJ continua fazendo gestões para buscar alternativas que garantam aos profissionais auxiliares de enfermagem a obtenção de sua titulação de técnico. Segundo os termos definidos para a equivalência profissional, a concessão de um diploma de técnico aos auxiliares de enfermagem é feita através de uma prova com aproveitamento de 50%. O processo foi realizado durante muitos anos pela Secretaria Estadual de Educação (Seeduc-RJ), no Colégio Hilton Gama, em Vilar dos Teles. Conhecido como Profae (Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem), foi abandonado pelo governo do Estado após a gestão de Sergio Cabral Filho (PMDB). Na época, o Profae promovia a qualificação dos auxiliares para técnicos, em cursos de 2º grau. Tudo a custo zero.
Com o abandono do Profae, o resultado é que, atualmente, a qualificação é feita por um colégio em Nova Friburgo, no valor de R$ 2 mil reais, inviabilizando a participação da maioria dos profissionais de enfermagem. “Vou procurar a deputada estadual Dani Balbi (PCdoB), a deputada estadual Marta Rocha (PDT) e outros parlamentares para que nos ajudem a intermediar uma reunião com a Secretaria Estadual de Educação, de quem vamos cobrar o pleno restabelecimento do Profae, um programa cuja verba de funcionamento sempre esteve disponível no orçamento do Estado. Caso o governo não atenda à nossa solicitação, nossa ideia é propor audiência pública na Alerj, para dar uma solução definitiva”, explicou Maria Celina de Oliveira, dirigente do Sindsprev/RJ.
A preocupação do Sindsprev/RJ sobre a situação dos auxiliares é ainda mais pertinente devido à intenção já manifestada pelo Ministério da Saúde de pagar piso de auxiliar de enfermagem, função que praticamente já não existe mais. A proposta do sindicato é que o piso de técnico de enfermagem seja considerado como o valor mínimo a ser pago a todos os profissionais.