Funcionária da empresa Facility que presta serviços de limpeza na sede do Sindsprev/RJ, Joice Laís Monteiro dos Santos Esteves (foto) teve uma grata experiência quando iniciou suas atividades laborais no sindicato, há cerca de dois meses. Ao entrar pela primeira vez na sala da Secretaria de Gênero, Raça e Etnia do Sindsprev/RJ, no 3º andar da rua Joaquim Silva 98, deparou-se com a foto de uma das pessoas mais importantes para a história do sindicato: a ex-diretora Isabel Cristina Baltazar, falecida em 2009, que Joice conhecida há tempos.
Sindsprev/RJ – Como você conheceu a ex-diretora Isabel Cristina Baltazar?
Joice – a Isabel Cristina era filha de santo de minha avó, no barracão que até hoje fica em Duque de Caxias. Minha avó faleceu ano passado, de covid, mas as atividades do terreiro foram continuadas por minha tia. Me lembro da Isabel frequentando o terreiro e convivendo com minha avó, fazendo as obrigações religiosas dela. São boas recordações da Isabel.
Sindsprev/RJ – O que você acha de ataques contra as religiões de matriz africana que vêm ocorrendo no Estado do Rio? O que fazer para evitar isto?
Joice – eu conheço e sempre respeitei muito o candomblé. Também respeito as outras religiões. O problema é que algumas pessoas de outras denominações religiosas não aceitam os cultos de matriz africana, mas isto tem que acabar.
Sindsprev/RJ – Como está o seu trabalho no Sindsprev/RJ?
Joice – estou há pouco tempo, mas gosto do ambiente porque as pessoas são mais espontâneas, ao contrário do que acontece em outros lugares. Tenho projeto de continuar estudando. Eu já terminei o ensino médio e no futuro quero fazer faculdade de Administração. Sobre a Isabel, fui informada de que, além de ter sido uma das fundadoras do Sindsprev/RJ, ela foi precursora na criação da Secretaria de Gênero, Raça e Etnia do sindicato.