Alegando a necessidade de cumprir o que determina a regra do teto de gastos públicos, o governo Bolsonaro bloqueou mais R$ 2,6 bilhões dos orçamentos de ministérios com atuação na área social, como Saúde, Educação, Desenvolvimento Regional e Cidadania.
Na saúde o corte foi de R$ 718,4 milhões
“Com esse corte superior a 700 milhões de reais no orçamento da saúde, o atendimento à população vai ficar ainda mais prejudicado. Também serão prejudicados e restringidos os atendimentos de emergência e a realização de cirurgias eletivas. É uma vergonha. O atual governo não tem política decente de saúde, como também ficou provado na forma irresponsável como tratou o piso da enfermagem, ao sancionar a matéria sem apontar as fontes de custeio. O governo Bolsonaro não tem compromisso algum com a vida da população, que em sua maioria depende do SUS.
Continuaremos nas ruas, lutando pelos nossos direitos”, afirmou Sidney Castro, da direção do Sindsprev/RJ.
Desde o início do ano, o governo Bolsonaro cortou R$ 10,5 bilhões dos ministérios que compõem as áreas sociais. Importante notar que, para cortar verbas desses ministérios, o governo sempre invoca a suposta necessidade de respeitar o chamado teto de gastos. No entanto, esse mesmo teto nunca é lembrado quando o governo, em acordo com o Centrão no Congresso Nacional, libera bilhões de reais do chamado orçamento secreto para deputados e senadores amigos de Bolsonaro.