No próximo dia 22/6, os profissionais da rede estadual de educação farão uma greve de 24 horas, com passeata até o Palácio Guanabara.
A concentração será a partir das 9h30, no Largo do Machado. A categoria cobra do governador Cláudio Castro a reposição das perdas salariais.
Para que se tenha uma ideia do arrocho, mesmo com a recomposição salarial de 13,05%, os salários, por exemplo, dos professores, continuam muito abaixo do piso nacional do magistério. Já os funcionários administrativos reivindicam salário pelo menos igual ao piso mínimo regional e nacional; implementação do 1/3 de planejamento de aulas; pagamento dos processos nova escola dos aposentados; migração para 30h e convocação de mais concursados; e contra o Novo Ensino Médio.
A luta nas escolas, nas ruas e nas redes sociais pressiona o governo para que as reivindicações sejam ouvidas e implementadas. O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) está participando de audiências com a Secretaria de Educação e Assembleia Legislativa (Alerj) discutindo a pauta da categoria. Mas a pauta salarial depende do governador. Por isso, a importância do protesto para aumentar a pressão.