A plenária da Fenasps do último sábado (5/3) aprovou paralisação de 24h e realização de atos públicos nesta quarta-feira, 9 de março, como parte das mobilizações do funcionalismo público federal pelo reajuste de 19,99%, concurso público e condições de trabalho.
Com representantes dos(as) trabalhadores(as) do Seguro e da Seguridade Social de 12 Estados e Distrito Federal, a plenária da Fenasps também aprovou o incremento das mobilizações para construção de uma grande greve geral a partir de 23 de março, segundo as diretrizes propostas pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e demais entidades do funcionalismo. Nesse sentido, a plenária da Fenasps orienta todos os trabalhadores e trabalhadores da Seguridade e do Seguro Social a se organizarem para a construção da greve, que será a resposta necessária à negativa do governo Bolsonaro em negociar a pauta unificada das categorias.
Para o dia 16/3, uma semana antes da greve, o indicativo da plenária da Fenasps de que os sindicatos filiados à federação nacional enviem caravanas de servidores a Brasília para realização de ato unificado para exigir a aplicação imediata dos 19,99% e demais reivindicações.
A mudança — de 9 para 23 de março — do indicativo de greve geral do funcionalismo ocorreu devido à necessidade de maior tempo para que as categorias de servidores organizem-se em função da campanha salarial, o que foi consenso entre sindicatos, associações e federações que compõem o Fonasefe em nível nacional. Com a mudança, a data desta quarta-feira (9 de março), portanto, ficou reservada para a realização de atos e paralisações com vistas à construção da greve do dia 23/3.
No INSS, o indicativo da plenária da Fenasps é a realização do “apagão” de serviços, em protesto contra a política de desmonte da autarquia implantada pelo atual governo. Isto significa que os servidores do teletrabalho não deverão puxar tarefas.
Para Saúde, Trabalho e Previdência, o indicativo é de também realizar paralisações e protestos para sinalizar o descontentamento dos servidores com os ataques ao SUS e aos serviços públicos, como um todo, além de reivindicar o índice de 19,99%.
Confira aqui a íntegra das resoluções aprovadas, clicando no link abaixo: