26.6 C
Rio de Janeiro
quinta-feira, novembro 21, 2024
spot_img

Ato no Carlos Tortelly marca a luta contra a privatização e por negociação já na Campanha Unificada

Um ato público em frente ao Hospital Carlos Tortelly (HMCT) protestou, nesta terça-feira (22/2), pela manhã, contra a entrega da unidade para uma organização social privada, como planeja fazer o prefeito de Niterói, Axel Grael (PDT) com toda a rede de saúde municipal. A manifestação fez parte, ainda, das mobilizações da Campanha Nacional Unificada dos Servidores Públicos, que reivindica, entre outros, a abertura de negociações da pauta entregue em 18 de janeiro e que até hoje não teve resposta e que tem entre seus principais pontos o reajuste de 19,9%, realização de concurso público e melhores condições de trabalho.

O diretor do Sindsprev/RJ, Sebastião de Souza, criticou que um prefeito que se diz de esquerda, numa referência a Grael, do PDT, estivesse colocando em prática um projeto neoliberal de privatização da saúde como os governos de direita de Bolsonaro, Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso. “Segue a mesma política que Bolsonaro, sucateia e precariza as condições de trabalho e atendimento de maneira proposital para jogar a população contra a rede pública, para justificar a entrega dos hospitais para as OS.
online pharmacy purchase elavil online best drugstore for you

E nem faz questão de esconder este jogo, já que anunciou que assim que privatizar vai investir R$ 27 milhões no Carlos Tortelly”, afirmou.

Para o dirigente este boicote à rede pública coloca em risco a vida da população. “A pessoa chega aqui, doente, e pode até morrer porque a Prefeitura se nega a encaminhar a verba necessária. É um verdadeiro crime contra a população”, criticou.

Boicote de Grael

Charles dos Santos, também diretor do Sindsprev/RJ, criticou o prefeito de Niterói por manter a população sem atendimento e disse que se Grael diz que tem dinheiro para investir que o faça agora, urgentemente. Lembrou que a Prefeitura recebe royalties do petróleo.
online pharmacy purchase lasix online best drugstore for you

“As pessoas estão morrendo e não é porque o hospital é público, como quer fazer crer o prefeito, é porque a Prefeitura não investe. A solução, portanto, é investir recursos, para que o Hospital Carlos Tortelly possa atender com dignidade a população e não dizer que só vai investir quando privatizar. Isto é desumano”, acusou.

Pagamento dos RPAs

Ivone Suppo, diretora do Sindsprev/RJ, frisou que em consequência do boicote do prefeito à rede de hospitais públicos, portanto ao Sistema Único de Saúde (SUS), até materiais para exames simples como de sangue, fezes e urina não pode ser feitos. Criticou ainda a situação covarde imposta aos profissionais do HMCT que trabalham como autônomos, como RPAs, sem direito a férias, 13º salários, FGTS e licença médica, que precisam, pelo menos, receber seu salário em dia.

“Estes profissionais que salvam vidas não têm dia certo para receber o pagamento. O mínimo que o prefeito Grael poderia fazer para minimizar a situação precária de trabalho destes companheiros seria estabelecer o dia 2, quando recebem os servidores estatutários federais, como data de pagamento também dos RPAs”, defendeu.
online pharmacy purchase clomid online best drugstore for you

Campanha Unificada

Ivone lembrou que os servidores públicos de todo o país estão em campanha nacional unificada, incluindo os do Carlos Tortelly e de toda a rede de saúde federal, estadual e municipal. “Entregamos a pauta de reivindicações em 18 de janeiro, mas até agora Bolsonaro não respondeu. É hora de ampliarmos a pressão para fazermos com que o governo marque a negociação e atenda a nossa pauta de reinvindicações que passa por condições dignas de trabalho, concurso público, reajuste de 19,9% e não à privatização”, disse.

NOticias Relacionadas

- Advertisement -spot_img

Noticias