O Sindsprev/RJ convida os servidores da rede federal de saúde do Rio para a Reunião Ampliada de Resistência, que acontece hoje (24/5), a partir das 19h, por meio do aplicativo JitSi Meet, no link abaixo:
https://meet.jit.si/EmotionalCardsFlourishQuickly
Para a reunião virtual também foram convidados servidores dos hospitais universitários e institutos federais, que vão propor mobilizações unificadas em torno dos seguintes pontos de pauta: luta pela readmissão dos profissionais demitidos nessas unidades de saúde; por condições de trabalho; concurso público e vacina, já.
A construção de uma luta unificada em defesa das redes federal e universitária de saúde é um imperativo na atual conjuntura, quando se assiste a uma ofensiva cada vez maior do governo Bolsonaro no sentido de sucatear essas redes e entregá-las à privatização.
Governo Bolsonaro quer entregar leitos da rede federal à Rede D’Or
Um dos casos mais emblemáticos é o que ocorre no Hospital Federal da Lagoa, onde o Ministério da Saúde está entregando 50 leitos ao grupo privado Rede D’Or.
Além da ameaça de privatização, a rede federal de saúde continua sucateada. Problemas como elevadores quebrados, falta de insumos e falta de EPIs são cada vez mais comuns nas unidades, onde profissionais de saúde têm que improvisar todos os dias para garantir um mínimo de atendimento à população.
A demissão em massa de contratados agravou essa situação e provocou a interdição de mais de 700 leitos na rede federal, promovendo desassistência em plena pandemia de covid.
Superintendência do Ministério no RJ contratou empresas sem licitação para obras inúteis
Enquanto a rede federal agoniza e milhares de pacientes ficam sem atendimento, a Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no RJ é flagrada num escândalo envolvendo a contratação de obras sem licitação, no valor de R$ 30 milhões. Obras que, segundo denúncia do Jornal Nacional (JN) do dia 18/5, não tinham nenhuma relação com as necessidades de combate à pandemia de covid. Obras, portanto, inúteis. Trata-se da reforma de galpões do Ministério da Saúde localizados no subúrbio do Rio e do prédio da Superintendência, na rua México 128, Centro.
Segundo reportagem veiculada na quinta-feira (20/5) pelo jornal O Globo, o titular da Superintendência, coronel da reserva George Divério, negou-se a apurar suspeitas de irregularidades em dois contratos emergenciais assinados por sua gestão para execução dessas reformas. Apontadas pela Advocacia-Geral da União (AGU), as irregularidades também incluem sobrepreço na compra de itens como poltronas e iluminação automática.