A exemplo do ocorrido em Niterói e no Hospital Federal da Lagoa (HFL), nesta quarta-feira (7/4), Dia Mundial da Saúde, os servidores do Hospital Federal do Andaraí (HFA) também protestaram contra a política de desmonte da saúde pública praticada pelos governos em âmbito federal, estadual e municipal.

Realizada em frente à entrada lateral da unidade, a manifestação repudiou a proposta de estadualização das unidades federais, exigiu ampla vacinação de todos os profissionais de saúde e a imediata readmissão dos 3.650 demitidos pelo Ministério da Saúde desde o início deste ano.

Até o momento, a direção-geral do Hospital Federal do Andaraí ainda não respondeu aos questionamentos e reivindicações apresentadas pelos servidores da unidade após a assembleia do dia 23/4.
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Entre outros pontos, os servidores exigiram um cronograma com previsão de datas para cumprir tal finalidade.
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Eles também questionaram a estadualização, denunciada como forma de o governo Bolsonaro preparar a privatização de toda a rede federal. Para os servidores, isto se confirma sobretudo pela participação da Rede D’Or (grupo privado de saúde) como um dos “intermediários” na proposta de estadualização.

Justiça nega pedido do governo para adiar reintegração de demitidos

Em decisão proferira dia 25/3, a 23ª Vara Federal do Rio expediu liminar determinando a reintegração de todos os trabalhadores demitidos imotivadamente desde 11 de março de 2020 na rede federal do Rio. Na última segunda-feira (5/4), a 23ª Vara Federal intimou os diretores-gerais de todas as 9 unidades federais do RJ (6 hospitais e 3 institutos) a comparecerem à audiência de conciliação que acontecerá no próximo dia 14/4, a partir das 14h, na Assembleia Legislativa (Alerj). Além de intimar os gestores para a audiência, a Justiça negou o pedido feito pela União Federal para que houvesse um prazo de 60 dias para cumprimento da liminar.

Durante a audiência do próximo dia 14/4, às 14h, servidores das unidades federais farão ato unificado nas escadarias da Alerj, para cobrar a imediata reintegração de todos os demitidos e repudiar a proposta de estadualização da rede.
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