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quinta-feira, novembro 21, 2024
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No Dia Mundial da Saúde (7/4), servidores do Hospital da Lagoa repudiam estadualização da rede federal

“Estamos aqui para denunciar o caos que o governo Bolsonaro implantou nas unidades federais do Rio. Estamos aqui em defesa da vida da população e dos próprios servidores da saúde, que em sua maioria ainda não foram vacinados contra a covid. Também estamos aqui para dizer não à infame tentativa de estadualizar as unidades do Ministério da Saúde. Querem transformar a saúde pública num balcão de negócios, mas vamos resistir porque sem luta não há vitória”.

Em tom de desabafo e forte crítica, o servidor Sidney Castro, dirigente do Sindsprev/RJ, fez a fala de abertura da manifestação realizada na manhã desta quarta-feira (7/4) — Dia Mundial da Saúde —, em frente ao Hospital Federal da Lagoa (HFL).

Convocada pelo Sindsprev/RJ, com apoio do Fórum de Saúde do Rio, a manifestação concentrou-se inicialmente na entrada principal do HFL, onde servidores e pacientes protestaram com faixas e cartazes contendo dizeres como: ‘Vacina, já’; ‘Fora Rede D’Or’ e ‘Não ao sucateamento’.

Servidores marcaram seu protesto contra o descaso do governo Bolsonaro com a saúde pública. Foto: Mayara Alves.

“Vivemos neste momento um desmonte da saúde pública em plena pandemia da covid. Pacientes estão morrendo sem atendimento e sem oxigênio porque o governo Bolsonaro quer desmontar a rede federal do Rio, onde estão localizadas as mais importantes unidades do Ministério da Saúde. Tudo para entregar essas unidades à iniciativa privada. Pessoas como o Sr. Jorge Moll, dono da Rede D’Or, estão por trás da proposta de estadualização da rede. São grupos privados que querem ganhar dinheiro com a tragédia da população”, afirmou o deputado federal Paulo Ramos (PDT), em apoio à mobilização dos servidores.

Após a concentração na porta do Hospital da Lagoa, os servidores saíram em passeata para contornar o quarteirão onde está localizada a unidade, entre as ruas Oliveira Rocha e José Joaquim Seabra, retornando à entrada principal para encerrar a manifestação.

Maioria dos profissionais da rede federal de saúde ainda não foi vacinada. Foto: Mayara Alves.

“Sem o SUS em pleno funcionamento, não há saúde pública. E é a saúde pública e gratuita que o governo Bolsonaro e grupos privados querem agora destruir. A rede federal do Rio presta serviços de alta complexidade, uma rede na qual o Ministério da Saúde demitiu 4.
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117 profissionais contratados, o que provocou o fechamento e interdição de centenas de leitos. Agora querem estadualizar as unidades da rede federal, com participação da Rede D’Or. O objetivo é utilizar a estrutura pública do Hospital da Lagoa para produzir uma reserva de leitos destinados a pacientes de planos privados de saúde. É um escândalo. Estamos aqui para dizer não e reafirmar a defesa do SUS”, disse Cristiane Gerardo.

Durante a manifestação, servidores lembraram que, com mais de 4.
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200 mortes de covid registradas nas últimas 24h, não há nada a comemorar.
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Os manifestantes também criticaram a aprovação, no Senado Federal, de um projeto de lei que permite a empresas privadas furarem a fila da vacinação contra a covid.

Sem luta e mobilização, não há vitórias. Abaixo a estadualização. Foto: Mayara Alves.

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