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domingo, novembro 24, 2024
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Servidores do Hospital da Lagoa dizem não à estadualização e exigem vacina já

Servidores do Hospital Federal da Lagoa (HFL) protestaram, na manhã desta quinta-feira (25/3), contra a intenção do Ministério da Saúde e do governo do Rio de estadualizar a unidade. Concentrados na entrada principal do hospital e portando cartazes e faixas com dizeres exigindo vacinação já e o fim do sucateamento da rede federal, os servidores criticaram duramente a estadualização anunciada esta semana pelo governador em exercício do Rio, Claudio Castro.

“Estão querendo estadualizar o Hospital Federal da Lagoa para entregar tudo à terceirização. Por que não reabrem os hospitais de campanha? É no mínimo estranho que pretendam estadualizar o Hospital da Lagoa”, afirmou uma servidora que não quis se identificar.

Passeata denuncia precariedade de hospitais

Após a concentração na porta do Hospital, os servidores seguiram em passeata pelas ruas Jardim Botânico e Lopes Quintas, até chegarem à sede da TV Globo, na rua Von Martius. Durante o trajeto, denunciaram à população as precariedades da rede federal, onde centenas de leitos foram interditados após a demissão em massa de profissionais contratados, jogando a população carioca na desassistência em plena curva ascendente da covid no país. Também denunciaram a ausência de ampla vacinação contra a covid entre os profissionais de saúde.

“Há tanto espaço para abrir outros hospitais, mas por que então estadualizar um hospital como o da Lagoa, que é de alta complexidade e tem papel fundamental na rede federal? O esvaziamento das unidades federais começou quando foram tirando o pessoal estatutário e não houve mais concurso. O Sindsprev/RJ e todos os sindicatos da saúde têm que ampliar as mobilizações contra a estadualização.

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O Conselho Municipal de Saúde, o Conselho Estadual de Saúde e o Conselho Nacional de Saúde têm que se manifestar a respeito. Não podemos aceitar essa situação”, afirmou, sob aplausos, o médico Júlio Noronha, chefe do corpo clínico do Hospital Federal de Bonsucesso.

“Os hospitais estaduais são ainda mais sucateados.

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Se o próprio governo estadual não mantém seus hospitais em bom estado, como poderá manter um hospital como o da Lagoa? Não vamos entregar o hospital da Lagoa ao governo e à Rede Dor. Não vamos admitir”, desabafou a enfermeira Enir Braga dos Santos, lotada no HFL.

Manifestação também exigiu vacinação já de todos os profissionais de saúde. Foto: Mayara Alves.

Bolsonaro quer privatizar rede federal do RJ

“É muita covardia o que o Ministério da Saúde e o governo do Estado estão fazendo neste momento. Querem se aproveitar da pandemia de covid para estadualizar as unidades federais e depois entregá-las à iniciativa privada, com participação da Rede D’Or. Não vamos aceitar esse golpe. Queremos sim a abertura de novos leitos, mas queremos que isto seja feito com condições. Por isso exigimos a recontratação de todos os profissionais demitidos pelo Ministério da Saúde na rede federal”, frisou a servidora Cristiane Gerardo.

Ao chegarem à rua Von Martius, em frente à sede da TV Globo, os servidores mais uma vez protestaram contra a estadualização, aos gritos de ‘Fora Rede D’Or’ e ‘Vacina, já’. Eles também criticaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 186, que suspende por 15 anos todos os reajustes salariais do funcionalismo.

“O Hospital da Lagoa é uma das mais importantes unidades da rede federal. O que o governo Bolsonaro quer fazer é um verdadeiro atentado contra a saúde pública. Estadualizar o Hospital da Lagoa é abrir caminho para destruir o que resta do SUS. Precisamos aumentar as próximas mobilizações. A participação de todos os servidores será decisiva”, concluiu Sidney Castro, da direção do Sindsprev/RJ.

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