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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Cada vez piores e ainda mais superlotados, trens da SuperVia têm aumento de tarifas maior que a inflação

Começou a vigorar nesta terça-feira (23/2) a nova tarifa dos trens urbanos do Rio de Janeiro, que passou de R$ 4,70 para R$ 5,00. O aumento é de 6,4%, índice superior à inflação acumulada nos últimos 12 meses, que, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) calculado pelo IBGE, foi de 5,45%. Além de superior à inflação do período, o reajuste da tarifa não leva em conta o fato de que a maioria esmagadora dos trabalhadores brasileiros — os verdadeiros usuários dos trens urbanos — não teve nenhum reajuste salarial no último ano.

A proposta de aumento feita inicialmente pela SuperVia — empresa privada que opera os trens do Rio — e a agência “reguladora” de transportes (Agetransp) era ainda mais absurda: a empresa queria uma tarifa de R$ 5,90, o que significava um reajuste cinco vezes maior que a inflação do período. O valor de R$ 5,90 só não foi efetivamente implementado devido à tenaz resistência de passageiros e usuários dos trens do Rio, que realizaram duas importantes manifestações de protesto nos dias 8 e 18 de fevereiro, em frente à Central do Brasil.

Infelizmente, a grande velocidade que a SuperVia demonstra na hora de aumentar as tarifas de seus trens urbanos não é a mesma quando a empresa tem de oferecer serviços de qualidade à população.

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Ao contrário: os serviços da SuperVia estão cada vez piores e não há um dia sequer em que os passageiros de trens urbanos do Rio não sejam surpreendidos por algum tipo de problema técnico ou atrasos, baldeações inesperadas e interrupção de trechos, sem contar a redução da frota e a consequente superlotação.

Para os mais de 300 mil passageiros que todos os dias utilizam os trens da SuperVia, as viagens do trabalho para casa e vice-versa são hoje uma verdadeira tortura. “Sempre optei pelo trem, pois ainda é o meio de locomoção mais rápido do que o ônibus. Porém, de um tempo para cá estamos à deriva com os serviços prestados pela SuperVia. Uma grande falta de respeito com os usuários”, declarou ao jornal O Globo a passageira Janete Monteiro, moradora de Saracuruna que trabalha no Meier.

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Ao reduzir o número e a frequência de trens e assim aumentar a superlotação, a SuperVia demonstra total desprezo pela vida humana e a saúde de seus passageiros, uma vez que a superlotação contribui ainda mais para a disseminação da covid na cidade. Em uma época em que as novas cepas do vírus já chegaram ao Rio de Janeiro, com maior capacidade de transmissão da doença, a decisão da SuperVia de manter reduzida a sua frota é ainda mais inaceitável. É um verdadeiro atentado à saúde pública.

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Apoiadas pelo Sindsprev/RJ e pela ASSIBGE (Núcleo Canabarro), as manifestações dos dias 8 e 18/2 foram organizadas pelo coletivo ‘Noz na Luta’. Além dos trens urbanos, o movimento luta contra reajustes das tarifas de todos os demais transportes públicos, como metrô, ônibus e barcas; gratuidade imediata aos desempregados; retorno imediato do auxílio-emergencial; e implementação de um programa nacional de obras públicas em moradias, creches, saneamento, restaurantes populares, escolas e unidades de saúde.

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