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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Hospital Eduardo Rabello vira foco de covid-19

Sem nenhuma providência que evitasse chegar a esta situação tão grave, o Hospital Estadual Eduardo Rabello virou foco do novo coronavírus. Segundo a diretora do Sindsprev/RJ Clara Fonseca só em novembro último morreram em consequência da doença quatro funcionários, sendo dois técnicos de enfermagem e duas enfermeiras. Estão ainda internados com dificuldade respiratória, saturação baixa e necessitando de oxigênio mais três servidores, fora os oito afastados com sintomas da doença, já testados positivo, e que se encontram em casa, em quarentena.

O Sindsprev/RJ enviou pedido de reunião de emergência ao secretário estadual de saúde, Carlos Alberto Chaves de Carvalho, para tratar do assunto e colocar em prática medidas que solucionem a situação imediatamente.
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Até o momento da postagem desta matéria não havia resposta ao documento.

Segundo Clara, agravando a situação, a administração do hospital se recusa a fazer os testes para saber que funcionários estão contaminados pela covid-19. “Como se não bastasse tudo isso a direção do Eduardo Rabello liberou a entrada de visitas e acompanhantes, uma medida extremamente perigosa, já que é um hospital geriátrico, específico para idosos, expondo desnecessariamente os pacientes que são do grupo de risco por terem mais de 60 anos e estarem doentes”, denunciou.

A diretora do Sindsprev/RJ relatou, ainda, mais um agravante: o hospital está recebendo pacientes com covid-19, sem passar pelo Sistema de Regulação (Sisreg). “É um quadro caótico. Mostra o descaso para com a vida humana. Os pacientes estão se contaminando cada vez mais, o mesmo acontecendo com os servidores do hospital”, frisou.

Cobrança ao secretário de saúde

Divulgamos aqui, a íntegra do documento do Sindsprev/RJ enviado ao secretário estadual de saúde:

Venho, por meio desta mensagem, solicitar reunião de extrema urgência com o secretário de saúde, Carlos Alberto Chaves. Na pauta: 1) alta no número de funcionários contaminados com covid no Hospital Eduardo Rabello. Em novembro morreram quatro funcionários; 2) Liberação de acompanhantes e visitas no Hospital, 3) Alta no número de funcionários do Eduardo Rabelo, sendo internados no Hospital Rocha Faria; 4) Coordenação e administração, não liberam teste de covid para funcionários do hospital; e 5) Inúmeros gatos vivendo dentro do Hospital Eduardo Rabelo.

Atenciosamente,

Clara Fonseca,

Diretora do Sindsprev.

Aguardo resposta urgente.

Mudanças na secretaria

Chaves assumiu em 25 de setembro. Desde o início da pandemia de Covid-19, três secretários já passaram pela Saúde. Edmar Santos, o primeiro deles, acabou sendo preso em 10 de julho.
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Oficial da PM e médico da Uerj, é acusado de integrar um esquema que fraudou a compra de respiradores para cuidar de pacientes com covid-19. No início de agosto, Edmar foi solto após acordo de delação premiada, em que revelou como funciona o esquema de pagamentos de propina no governo.

No seu lugar, entrou o também médico Fernando Ferry, então diretor do Hospital Universitário Gaffrée Guinle, da UniRio. Ele ficou apenas 36 dias no cargo. Ao anunciar sua saída, afirmou que nunca tinha visto “um descalabro administrativo” tão grande e que “o poço era mais fundo”.

O cargo acabou sobrando para o coronel do Corpo de Bombeiros Alex Bousquet, escolhido em junho e ligado ao grupo de Sérgio Cortes, secretário de saúde do governo Sérgio Cabral Filho.
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Bousquet foi o responsável por comandar o processo de desmonte e desocupação do Hospital do Iaserj, demolido na gestão de Cabral. Coube a ele, agora como secretário, anunciar que o estado tinha desistido de cinco hospitais de campanha e que outros dois seriam desativados gradativamente. Logo após o afastamento de Wilson Witzel pela Justiça, Bousquet procurou Cláudio Castro, governador interino, para pedir exoneração. Alegou motivos pessoais, mas se comprometeu a ficar no cargo até a nomeação de seu substituto.

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