A análise de casos de covid-19 no Brasil por média móvel de sete dias mostra que no mês de setembro o país se manteve com um número alto de pessoas confirmadas com a doença por dia, após o pico em julho e um início de queda nos números, em agosto. A média móvel é a soma dos casos registrados nos últimos sete dias, divididos por sete.
Publicados na edição online do jornal ‘O Fluminense’, os dados fazem parte do projeto Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e mostram que a subida da curva de casos novos ocorreu de forma muito mais rápida que a queda nos registros, considerando números do Brasil inteiro.
Segundo o relatório da Fiocruz, o pico de casos ocorreu em 28 de julho, com 47.514 registros na média móvel de sete dias. O pico anterior havia sido em 2 de julho, com 38.270 casos.
Entre os estados e regiões do país, a dinâmica da curva de novos casos e de novos óbitos, segundo a média móvel de sete dias da Fiocruz, é bastante diferenciada.
São Paulo, o estado mais populoso do país, é também o que registra mais casos e óbitos.
Os óbitos no Rio de Janeiro tiveram um pico mais concentrado entre os dias 22 de maio e 8 de junho, acima de 170 mortes diárias, com pico no dia 4 de junho, quando foram 210 mortes na média móvel de sete dias. Ontem, o estado registrou 103 óbitos na média móvel.