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terça-feira, dezembro 3, 2024
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Inverno pode aumentar ainda mais número de mortos e contaminados pela covid-19

O alerta foi feito pelo epidemiologista e ex-secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Wanderson Oliveira, em entrevista à rádio CBN, na última segunda-feira (26/4).
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“O pior da pandemia de covid-19 no Brasil ainda está por vir”, afirmou. De acordo com o especialista, a tendência é que os números de casos e mortes em consequência da covid-19 aumentem no país com a chegada do inverno.

“A questão é que nós teremos uma probabilidade de uma nova recrudescência da pandemia em meados de 20 de junho, mais ou menos, por causa do inverno. Nós fizemos com que o vírus se comportasse de uma maneira atípica num período que não era esperado ter esse aumento de casos. Se você observar o que foi o verão no hemisfério norte entre junho e agosto de 2020, era daquela maneira que nós precisávamos ter vivido”, afirmou. Na verdade, não houve um ‘comportamento atípico do vírus, no verão’, sendo o aumento do número de contaminados e mortos consequência de uma política do governo Bolsonaro de boicote sistemático às medidas de prevenção, incentivo à aglomeração e recusa da compra de vacinas.

Estudos mostram que no inverno, a combinação de temperatura baixa com ar mais seco somada ao fato de que as pessoas ficam mais em ambientes fechados contribui para a proliferação dos vírus respiratórios, aumentando as chances de transmissão. A baixa umidade do ar resulta, ainda, em uma maior concentração de poluentes, favorecendo o aparecimento de doenças respiratórias.

Segundo Wanderson Oliveira, nem mesmo a vacinação será capaz de conter um novo pico da doença, visto que o país deveria ter vacinado ao menos todas as pessoas acima de 50 anos até maio. “A vacinação que estamos fazendo é para, em 2022, a gente ter, talvez, um verão muito menos trágico do que tivemos agora. Para a imunidade coletiva, nós precisamos ter uma vacinação que atinja de modo homogêneo pelo menos entre 70% e 85% de toda a população. Se eu não posso vacinar as pessoas com menos de 18 anos, a população que pode receber vacina representa em torno de 74%. Eu não creio que teremos essa proporção ainda em 2021, quiçá em 2022”, advertiu.

Consequências para os profissionais e saúde

Caso este diagnóstico extremamente preocupante se confirme, terá, evidentemente, impacto imediato sobre os profissionais de saúde, que estão na linha de frente do tratamento de vítimas da doença. A diretora do Sindsprev/RJ, Christiane Gerardo, apontou como diversas consequências do recrudescimento da doença para estes trabalhadores. Entre elas, apontou o aumento da insegurança e da insalubridade no trabalho em função da maior possibilidade de contaminação, além do esgotamento mental e físico.

“O boicote feito pelo governo às medidas de combate ao novo coronavírus já nos levou a uma situação dramática. A se confirmarem estas previsões de aumento da disseminação ainda maior do novo coronavírus no inverno, teremos, além do aumento da exposição, uma maior exploração, com aumento da demanda por trabalho, com impacto ainda maior sobre o esgotamento mental e físico da categoria”, avaliou.
categoria”, avaliou.

Segundo a dirigente, o quadro de colapso da rede de hospitais vai se agravar ainda mais.
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Hoje a situação já é extremamente grave, com as demissões em massa e desmonte da rede federal e a inconsequência do governo que levou à ociosidade de mais de 500 leito em plena pandemia.
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Os servidores da rede federal do Rio fazem manifestação unificada neste sábado (1º de maio – Dia do Trabalhador), a partir das 11h, em frente ao Hospital Federal da Lagoa (HFL). O objetivo é exigir a imediata readmissão dos profissionais demitidos na rede federal e repudiar qualquer tentativa de privatização das unidades do Ministério da Saúde.

Covid no Brasil, 28 de abril

Total de mortes: 398.343

Registro de mortes em 24 horas: 3.019

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 2.379 (variação em 14 dias: -19%)

Total de casos confirmados: 14.523.807

Registro de casos confirmados em 24 horas: 77.266
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 57.384 por dia (variação em 14 dias: -15%)

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